Assessor da Casa Branca afirma que rebaixamento dos EUA já era esperado
O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou nesta segunda-feira (19) que o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Moody’s não causou surpresa. Segundo ele, a decisão já era considerada provável por analistas e investidores.
A avaliação da Moody’s, divulgada na última sexta-feira (16), gerou reações nos mercados financeiros, embora o governo americano tenha procurado demonstrar tranquilidade diante do cenário.
Reações do Mercado: Títulos em Alta e Bolsas em Queda
Após o anúncio do rebaixamento, os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries) registraram alta. Em contrapartida, o dólar apresentou queda, assim como os contratos futuros dos principais índices de Wall Street. A movimentação reflete a sensibilidade do mercado a mudanças na percepção de risco sobre a economia dos Estados Unidos.
Contexto da Decisão da Moody’s
A agência Moody’s foi a única entre as três grandes classificadoras que ainda mantinha a nota máxima para a dívida pública americana. A decisão de revisar a avaliação ocorre em um momento de preocupações contínuas com a trajetória fiscal do país e os impasses políticos em torno do orçamento federal.
Apesar disso, autoridades do governo tentam manter a confiança dos investidores e minimizar os possíveis impactos da mudança na nota.
Conclusão
A declaração do assessor Kevin Hassett reflete uma tentativa da Casa Branca de conter a instabilidade nos mercados após o rebaixamento feito pela Moody’s. Embora a decisão tenha influenciado o comportamento de ativos financeiros, o governo norte-americano trata o episódio como algo previsto e, até certo ponto, absorvido pelo mercado. A repercussão, no entanto, evidencia a atenção contínua dos investidores às questões fiscais dos Estados Unidos e à necessidade de estabilidade política para preservar a confiança internacional.