Politica

Ronilso: Falta proatividade na comunicação do governo para crise do INSS

A crise no INSS, marcada por longas filas de espera para concessão de benefícios e aposentadorias, não é novidade para a população brasileira. No entanto, o silêncio ou a lentidão do governo em se posicionar publicamente sobre o problema tem gerado ainda mais frustração. Para o jornalista e comentarista Ronilso Pacheco, falta proatividade na comunicação do governo federal diante da situação crítica enfrentada por milhões de brasileiros.

Segundo ele, o governo tem adotado uma postura reativa — só se manifesta quando pressionado — o que contribui para um desgaste ainda maior da imagem pública e para o crescimento da insatisfação popular. “As pessoas não estão apenas esperando um benefício; elas estão esperando respeito, clareza e empatia”, afirma Ronilso.


Comunicação falha agrava a crise

De acordo com o comentarista, a ausência de uma estratégia de comunicação eficiente não só prejudica a percepção do governo, como também amplia a sensação de abandono entre os segurados. Muitos cidadãos aguardam há meses por uma resposta, enquanto enfrentam dificuldades financeiras e emocionais.

“Não basta resolver o problema tecnicamente; é preciso se comunicar com quem está sofrendo. E isso exige presença constante, atualização de informações e disposição para ouvir”, reforça.


Comparações com outras áreas

Ronilso também observa que, em outras áreas, o governo tem sido mais ágil ao reagir a crises. Ele cita, por exemplo, casos envolvendo o meio ambiente ou segurança pública, onde há uma resposta quase imediata nas redes sociais, entrevistas e pronunciamentos. No caso do INSS, porém, o silêncio tem predominado.

“O impacto social da fila do INSS é gigantesco. Falta entender que essa não é apenas uma questão administrativa — é uma questão humana e social. E, como tal, precisa ser tratada com prioridade e transparência.”


A importância da escuta ativa

Para Ronilso, mais do que notas oficiais ou discursos prontos, o governo deveria adotar uma postura de escuta ativa, abrindo canais reais de diálogo com a população e servidores do INSS. Essa abordagem ajudaria a construir confiança e mostrar que o problema está sendo tratado com a seriedade que merece.

“O governo precisa parar de apenas reagir e começar a se antecipar. A comunicação deve ser vista como parte da solução — não como um detalhe secundário”, conclui.

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