Isenção do IR: comissão é instalada com promessa de votação até julho
Antes de assumir o comando da Previdência, Wolney ocupava o cargo de secretário-executivo da pasta, o que motivou questionamentos por parte dos parlamentares. O requerimento, apresentado pelo senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e relatado por Eduardo Girão (Novo-CE), solicita que o ministro esclareça por que não houve uma resposta imediata do ministério diante das denúncias de descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas.
O documento também pede detalhes sobre quais medidas foram adotadas por Wolney enquanto ocupava a função de segundo no comando da pasta, período em que as irregularidades já vinham sendo identificadas.
De convocação a convite
A comissão inicialmente cogitava convocar o ministro, o que tornaria sua presença obrigatória. No entanto, a maioria dos senadores optou por transformar a convocação em convite, o que permite a Wolney decidir se comparecerá pessoalmente ou se enviará um representante em seu lugar.
Troca no ministério em meio à crise
Wolney Queiroz assumiu o Ministério da Previdência Social após a saída de Carlos Lupi, que pediu demissão na semana passada em meio às investigações. O novo titular da pasta também é filiado ao PDT e teve papel de destaque na Câmara dos Deputados durante o governo Jair Bolsonaro, liderando a bancada pedetista na oposição.
Conclusão
A decisão da comissão do Senado reflete a pressão crescente por explicações sobre o esquema de fraudes que atingiu o INSS e afetou milhares de beneficiários. A audiência com Wolney Queiroz será uma oportunidade para esclarecer dúvidas sobre a condução da pasta durante o período investigado e indicar os rumos que o novo ministro pretende adotar diante da crise. O episódio evidencia a necessidade de maior vigilância e resposta ágil por parte das instituições responsáveis pela gestão de recursos públicos e pela proteção de direitos dos aposentados.