Economia

Americanos têm mais medo de falir do que de morrer, diz estudo

Uma nova pesquisa revela uma realidade surpreendente (e preocupante) nos Estados Unidos: o medo de falência financeira ultrapassa o temor da própria morte. O estudo, conduzido por uma empresa de consultoria em finanças pessoais, apontou que mais da metade dos entrevistados se disseram mais angustiados com a ideia de perder tudo financeiramente do que com o fim da vida.


A ansiedade do bolso

Segundo o levantamento, 57% dos norte-americanos declararam que o maior medo atualmente é ficar sem dinheiro. Entre as causas mais citadas estão:

  • Despesas médicas inesperadas
  • Endividamento com cartão de crédito
  • Falta de aposentadoria
  • Perda do emprego

O dado contrasta com os 47% que indicaram temer mais a morte, destacando uma mudança no que os americanos consideram mais urgente em suas vidas.


Geração Z e millennials são os mais aflitos

O estudo também revelou um recorte geracional: jovens entre 18 e 34 anos demonstram níveis mais altos de estresse com finanças do que qualquer outra faixa etária. Para muitos, o custo de vida, a dívida estudantil e a insegurança profissional pesam mais do que riscos à saúde ou à própria mortalidade.


Especialistas apontam crise de estabilidade

Para analistas financeiros e psicólogos, o resultado não surpreende. A combinação de inflação, aumento no custo de vida, precarização do trabalho e falta de apoio social efetivo tem deixado a população vulnerável.

“Essa inversão de prioridades mostra que as pessoas estão vivendo sob pressão constante para manter o básico, como moradia e alimentação”, afirmou a consultora Ashley Monroe.

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