China intensifica ações para fortalecer o comércio exterior e lidar com tarifas comerciais
Plano será implementado em 25 cidades e busca minimizar efeitos de pressões externas
Durante o lançamento de uma nova iniciativa econômica nesta quinta-feira (24), o vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, reforçou o compromisso do país com a abertura comercial e a facilitação do comércio exterior. O programa, batizado de Ação Especial para Facilitação do Comércio Transfronteiriço, será colocado em prática em 25 cidades chinesas com o objetivo de fortalecer o setor externo diante de um cenário global desafiador.
Resposta chinesa ao aumento de tarifas
A medida surge em um momento em que os Estados Unidos elevaram as tarifas sobre diversos produtos chineses, acirrando a disputa comercial entre os dois países. Em seu discurso, Lifeng alertou para a nova conjuntura criada por essas tarifas e defendeu a adoção de soluções eficazes para proteger e apoiar as empresas chinesas.
“Devemos reconhecer plenamente a importância da facilitação do comércio e manter firmemente a política de abertura ao exterior”, afirmou o vice-premiê. Ele ainda destacou a necessidade de ampliar o apoio político e estimular novos impulsionadores de crescimento no comércio internacional.
Portos, aduanas e ambiente de negócios no foco
Entre as ações previstas, o governo pretende aumentar a eficiência nos portos e aduanas, com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios e reduzir o impacto de choques externos. A expectativa é que essas mudanças facilitem o fluxo de mercadorias e contribuam para manter a competitividade das exportações chinesas.
Expansão de parcerias e integração global
Além das medidas internas, a China planeja aprofundar os intercâmbios internacionais, buscando maior alinhamento regulatório com seus parceiros e a ampliação das relações econômicas. O objetivo é expandir seu “círculo de amigos” comerciais e reforçar a posição do país no cenário global por meio de novas alianças estratégicas.
Conclusão
Diante de uma nova rodada de tarifas dos EUA e das incertezas da economia global, a China busca reagir com uma combinação de estímulos internos e estratégias de integração externa. A iniciativa liderada por He Lifeng demonstra uma tentativa de reduzir vulnerabilidades comerciais, aumentar a resiliência das empresas locais e reforçar os laços internacionais, mantendo o foco na estabilidade e no crescimento sustentável do comércio exterior chinês.