Presidente do INSS é afastado após operação que apura desvio de R$ 6,3 bilhões
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo nesta sexta-feira (19), após a deflagração de uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema de fraudes bilionárias em benefícios previdenciários. A apuração aponta um desvio estimado em R$ 6,3 bilhões.
A decisão de afastamento foi determinada pelo governo federal por orientação direta do presidente Lula, após o avanço das investigações. Stefanutto ainda não é considerado investigado, mas a cúpula do governo considerou necessário seu afastamento para preservar a credibilidade do órgão.
Esquema milionário
A operação, batizada de “Falso Seguro”, identificou a existência de uma rede criminosa composta por servidores, intermediários e beneficiários, que forjavam documentos e laudos médicos para liberar aposentadorias e auxílios irregulares. Segundo a PF, o esquema operava há anos, com atuação em vários estados.
O rombo de R$ 6,3 bilhões é um dos maiores já registrados na Previdência Social e inclui milhares de benefícios fraudados. A Controladoria-Geral da União (CGU) também participa das investigações.
Substituto e próximos passos
O governo nomeou interinamente um novo gestor para o comando do INSS até que as investigações avancem. O Ministério da Previdência Social divulgou nota afirmando que está colaborando com as apurações e que não tolera irregularidades.
A expectativa é que novas fases da operação sejam realizadas nos próximos dias, com prisões, bloqueios de bens e quebras de sigilos dos suspeitos.
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