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Bessent afirma que redução das tarifas é condição para início das negociações

Durante as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, realizadas nesta quarta-feira (23), o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, apontou a necessidade de diminuir as tarifas comerciais aplicadas entre Washington e Pequim. Segundo ele, os atuais níveis tarifários são insustentáveis e um obstáculo para o avanço das negociações comerciais entre as duas potências.

Relações tensas e tarifas elevadas

As declarações de Bessent ocorrem em um contexto de tensão crescente entre as duas maiores economias do mundo, com os Estados Unidos aplicando tarifas de até 145% sobre produtos chineses e a China impondo taxas de até 125% sobre produtos norte-americanos. O secretário foi enfático ao dizer que ambos os lados reconhecem a inviabilidade de manter essas medidas por mais tempo.

“Isso é o equivalente a um embargo”, afirmou, reforçando que um rompimento comercial entre os países traria prejuízos mútuos e não serviria aos interesses de nenhuma das nações envolvidas.

Caminho para reequilíbrio

Bessent destacou que a redução de tarifas é um passo fundamental para a retomada de um diálogo mais equilibrado entre os países. Para ele, aliviar essas barreiras seria o primeiro movimento em direção a uma reconstrução das relações econômicas bilaterais, que têm enfrentado dificuldades há anos.

Conclusão

As falas de Bessent refletem um esforço por parte do governo norte-americano para reduzir a escalada comercial e buscar soluções que favoreçam a estabilidade econômica global. A expectativa é de que as conversas ganhem novo fôlego caso medidas concretas sejam tomadas na direção da flexibilização tarifária. Enquanto isso, o mundo observa atentamente os próximos passos das duas maiores potências econômicas.

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