500 alunos protestam no Shopping Higienópolis, em SP, após cinco casos de racismo
Cerca de 500 estudantes de colégios particulares de São Paulo realizaram um protesto nesta semana no Shopping Pátio Higienópolis, na região central da capital, em resposta a cinco episódios de racismo registrados no local nos últimos meses.
O ato foi organizado por alunos e apoiado por coletivos antirracistas, e aconteceu de forma pacífica. Os manifestantes entoaram palavras de ordem, exibiram cartazes e fizeram performances para chamar atenção do público sobre o racismo estrutural e institucional.
Casos recentes de discriminação
Segundo relatos, os casos envolveram abordagens discriminatórias de seguranças e lojistas contra jovens negros que frequentavam o shopping. Em um dos episódios mais recentes, um estudante teria sido seguido por funcionários e impedido de entrar em uma loja de roupas sob a justificativa de “conduta suspeita”.
Outros casos semelhantes geraram comoção nas redes sociais, com diversos relatos semelhantes de alunos de escolas como o Colégio Santa Cruz, São Luís e Santa Marcelina.
Reação das instituições
O Shopping Higienópolis, em nota, afirmou que “repudia toda e qualquer forma de discriminação” e que está apurando os casos internamente. Também informou que os colaboradores estão sendo reorientados sobre protocolos de abordagem e que haverá treinamento com foco em diversidade e direitos humanos.
Já as escolas envolvidas apoiaram o protesto dos alunos e destacaram que estão em diálogo com os responsáveis pelos estudantes para garantir suporte psicológico e jurídico, além de reforçar ações pedagógicas antirracistas dentro das instituições.
Voz da juventude
“Não é só sobre o shopping, é sobre tudo que vivemos diariamente. Esse protesto é para mostrar que estamos atentos, organizados e não vamos nos calar”, disse um dos líderes estudantis, que preferiu não se identificar.
O caso reacende o debate sobre racismo no varejo e reforça a importância de espaços comerciais se adaptarem a uma postura mais inclusiva e respeitosa com todos os públicos.
Se quiser, posso transformar isso numa reportagem maior ou incluir trechos dos relatos dos alunos. Me avisa!
