Politica

Galípolo comparece ao Senado nesta terça-feira (22) para discutir a política monetária

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, comparece nesta terça-feira (22) à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde participa de audiência pública marcada para as 10h. Esta é a segunda vez em 2025 que ele comparece à Casa Alta para tratar da condução da política monetária do país.

Participação regular no Senado

A presença do presidente do BC na CAE faz parte do calendário obrigatório previsto pelo Regimento Interno do Senado, que estabelece que o titular da autarquia deve prestar esclarecimentos aos senadores quatro vezes por ano — em fevereiro, abril, julho e outubro.

Diretrizes e cenário econômico

Durante a audiência, Galípolo deve abordar as diretrizes e as perspectivas da política monetária brasileira, em meio a debates sobre a taxa básica de juros, oscilações cambiais e os impactos das tensões internacionais na inflação do país.

Atuação recente na CPI das Bets

No início do mês, Galípolo também esteve no Senado para participar da Comissão Parlamentar de Inquérito das Bets. Na ocasião, esclareceu que o Banco Central não é o órgão responsável pela regulamentação das apostas esportivas, papel que cabe à Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), ligada ao Ministério da Fazenda.

“O Banco Central só age quando informado pela SPA sobre quais empresas estão autorizadas ou não. A partir disso, cabe às instituições financeiras seguir essas orientações e, se necessário, interromper transações”, explicou aos parlamentares.

Compromissos futuros na Câmara

Além da agenda no Senado, o presidente do BC tem compromissos na Câmara dos Deputados no próximo mês. Ele participará, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de audiências na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

Segundo o presidente da comissão, deputado Rogério Correia (PT-MG), Haddad será ouvido em 14 de maio e Galípolo prestará esclarecimentos no dia 28 do mesmo mês. Na pauta, estão temas como inflação, juros e os efeitos das políticas econômicas externas, incluindo o chamado “tarifaço” promovido pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

Conclusão

A presença de Gabriel Galípolo nas duas Casas do Congresso reflete a crescente atenção dos parlamentares sobre os rumos da política monetária e suas consequências para a economia nacional. Em um cenário de instabilidade global e pressão interna, o diálogo entre o Banco Central, o governo e o Legislativo ganha ainda mais relevância.

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