Sete dias de jejum: Glauber Braga sustenta greve de fome em protesto contra possível perda de mandato
O cenário político brasileiro testemunha mais um capítulo de resistência incomum: o deputado federal Glauber Braga chegou à marca de sete dias consecutivos em greve de fome, numa forma extrema de protesto diante da ameaça de cassação de seu mandato parlamentar. A escolha por esse tipo de manifestação, carregada de simbolismo e intensidade, marca um ponto de inflexão dentro do universo político e institucional.
A ação de Braga, ao optar por privar-se voluntariamente de alimento por um período já estendido a uma semana completa, destaca-se pela radicalidade com que se coloca contra o processo de cassação que o envolve. Embora o título não detalhe os motivos da possível perda do mandato, nem os trâmites específicos em curso, o gesto do deputado é um recado político direto e contundente — um corpo em jejum como forma de resistência.
A greve de fome, prática historicamente associada a movimentos de luta por direitos ou protestos contra injustiças institucionais, adquire nesse contexto um sentido de enfrentamento. Com sete dias de duração até o momento, a decisão de Glauber Braga em seguir adiante com essa estratégia reflete um esforço individual com peso coletivo. O ato, silencioso mas eloquente, chama atenção para o processo que o coloca em risco de cassação.
A marca de uma semana de abstinência alimentar não representa apenas um número. Trata-se de uma etapa física e simbólica em que os impactos sobre o organismo humano já se fazem sentir com intensidade. Ao mesmo tempo, no plano político, a greve de fome vai ganhando contornos mais expressivos, pois o prolongamento do protesto tende a gerar mobilização, debate e posicionamentos por parte de diferentes setores da sociedade.
Embora o título não traga informações sobre apoios, reações institucionais ou desdobramentos imediatos, o simples fato de Braga manter sua greve de fome por sete dias contra a ameaça de cassação revela um posicionamento deliberado de enfrentamento — com potencial de repercussão dentro e fora do Congresso Nacional.
A greve de fome também representa, por si só, uma recusa ao silêncio. Mesmo sem palavras, a ação envia uma mensagem clara: a de um parlamentar que não aceita passivamente o desenrolar do processo de cassação e que transforma o próprio corpo em território de disputa simbólica e política.
Este sétimo dia, portanto, não é apenas um marco temporal, mas um momento que aprofunda o significado da greve. Cada novo dia sem alimento é também uma renovação da escolha por resistir de forma pessoal e extrema, num cenário que envolve o risco de exclusão da vida política formal.
Assim, o gesto de Glauber Braga permanece como um registro potente de como a luta contra decisões institucionais pode assumir formas que transcendem o debate verbal e adentram a esfera da resistência física e pessoal. A continuidade do protesto, ou possíveis desdobramentos futuros, permanecem em aberto — mas o fato é que, até o presente momento, o deputado mantém-se firme após sete dias completos em greve de fome.