Economia

Apple lidera vendas de smartphones no 1º trimestre de 2025

A Apple retomou a liderança no mercado global de smartphones no primeiro trimestre de 2025, superando a Samsung após uma década de domínio da sul-coreana. O desempenho foi impulsionado pelo lançamento bem-sucedido do iPhone 16e e pela forte demanda em mercados-chave como Japão e Índia, conforme dados da Counterpoint Research. ​

No período de janeiro a março, a Apple alcançou uma participação de mercado de 19%, enquanto a Samsung ficou com 18%. O mercado global de smartphones cresceu 3% no primeiro trimestre, com previsão de desaceleração para o restante do ano devido à incerteza econômica e às tarifas comerciais impostas pelos EUA.

A Apple também registrou um recorde de 57,9 milhões de unidades enviadas no primeiro trimestre, representando um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado pela antecipação de possíveis tarifas nos EUA, levando a empresa a aumentar a produção e os envios, especialmente para o mercado norte-americano.

Apesar do desempenho positivo, analistas alertam que o aumento nos envios pode ter antecipado a demanda, o que poderia resultar em uma desaceleração nas vendas no segundo trimestre. Além disso, as tensões comerciais e as incertezas econômicas globais continuam a representar desafios para o setor de tecnologia.

Em termos de produção, a Apple tem diversificado suas operações, aumentando a fabricação de iPhones na Índia, que agora representa 10% da produção total. Essa estratégia visa mitigar os impactos das tarifas e reduzir a dependência da produção na China. ​

No mercado norte-americano, o crescimento foi de 5% no primeiro trimestre, superando o crescimento global de 1,5%. O iPhone 16e tem sido um modelo popular, especialmente entre consumidores que buscam um dispositivo de alto desempenho a um preço mais acessível.​

Em resumo, a Apple voltou a liderar o mercado de smartphones no primeiro trimestre de 2025, impulsionada por estratégias de produção adaptativas e pela forte demanda por seus novos modelos. No entanto, o cenário econômico global e as políticas comerciais podem influenciar o desempenho da empresa nos próximos meses.

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