Gleisi rejeita alteração na meta da inflação: “Não está longe de forma exagerada”
Nesta sexta-feira (21), a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, comentou a situação da inflação no Brasil, afirmando que o índice não está “absurdamente estourado”. A declaração foi dada em um momento de discussão sobre as metas de inflação e as ações do governo para controlar os preços.
Inflação dentro de uma meta “justa”
De acordo com a ministra, a meta de inflação, que é estabelecida em 3% com margens, é considerada justa. Ela acredita que, apesar de a inflação estar acima da banda da meta, a situação não é alarmante a ponto de demandar uma revisão imediata das metas. “Não acho que seja o caso de fazer essa discussão de mudança”, disse Gleisi. Ela afirmou que o governo está tomando as medidas necessárias para lidar com a inflação, mas destacou que a situação não deve ser interpretada como um descontrole.
Desafios além da política de juros
Gleisi também ressaltou que a inflação atual não pode ser atribuída unicamente à demanda, e que a política de juros por si só não seria suficiente para resolver o problema. Segundo ela, fatores sazonais, como o aumento dos preços dos alimentos, contribuem para o cenário inflacionário e não são totalmente controláveis.
Conclusão
Embora a inflação esteja ligeiramente acima da meta, Gleisi Hoffmann acredita que a situação está sendo monitorada e que o governo está adotando diversas medidas para controlar o cenário, sem a necessidade de mudanças drásticas nas metas de inflação. Ela enfatizou que, além dos juros, é preciso considerar uma abordagem mais ampla para lidar com os fatores externos que impactam os preços.