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Lindbergh Farias afirma que foi surpreendido pela decisão de Eduardo

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) expressou surpresa ao comentar, nesta quinta-feira (20), a decisão de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar de seu cargo e permanecer nos Estados Unidos. A declaração de Eduardo, feita na última terça-feira (18), gerou repercussão após o parlamentar anunciar que buscará asilo político para “resgatar liberdades perdidas” no Brasil.

Lindbergh Farias critica decisão de Eduardo Bolsonaro

Em entrevista à CNN, Lindbergh Farias revelou que a decisão de Eduardo Bolsonaro o pegou de surpresa, especialmente considerando os esforços do PT para evitar que o deputado assumisse a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN). “A nossa acusação é que ele usa o mandato parlamentar, recebe salários, para estar lá fora, nos Estados Unidos, articulando contra os interesses nacionais”, afirmou o petista.

O deputado também criticou o fato de Eduardo Bolsonaro estar em território americano e atuando contra o Brasil, com destaque para pedidos de sanções contra o país e retaliações, especialmente voltadas para o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes. Lindbergh considera a atitude de seu colega de partido uma tentativa de fugir de responsabilidades e, segundo ele, uma “decisão de menino assustado”.

Ação movida por Lindbergh contra Eduardo Bolsonaro

Lindbergh Farias foi responsável por mover uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a investigação de Eduardo Bolsonaro por possíveis conspirations contra o governo brasileiro, em visitas realizadas aos Estados Unidos. A ação também pedia a apreensão do passaporte de Eduardo. No entanto, o pedido foi arquivado pelo ministro Alexandre de Moraes, que não encontrou evidências de crimes cometidos pelo deputado.

Em relação à licença de Eduardo, Lindbergh comentou que o objetivo da ação era evitar que o deputado assumisse a presidência da CREDN. “Ele não é denunciado, não vai ser julgado nesse processo todo de golpe de Estado, não tinha motivo nenhum”, declarou Farias, ressaltando que a atitude de Eduardo foi uma “reação meio tempestiva” e uma fuga de responsabilidades.

O futuro da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional

Com a licença de Eduardo Bolsonaro, o cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional foi assumido por Filipe Barros (PL-PR). A mudança gera uma nova dinâmica para o grupo, com a expectativa de que o novo presidente traga uma abordagem diferente para as questões internacionais e de defesa.

Conclusão

A decisão de Eduardo Bolsonaro de se afastar do mandato e se licenciar para buscar asilo nos Estados Unidos gerou reações fortes no cenário político. Lindbergh Farias e outros membros do PT criticaram a postura do parlamentar, destacando a surpresa com a ação e as implicações para o Brasil. A situação levanta discussões sobre os rumos da Comissão de Relações Exteriores e o impacto das decisões políticas de figuras influentes no cenário internacional.

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