Comissão do Senado Aprova Pedido para Rever Operação de Cargas no Aeroporto de Joinville
Senado Analisa Impactos das Mudanças no Transporte de Cargas A Comissão de Infraestrutura do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (18), um pedido do senador Esperidião Amin (PP-SC) para revisar a recente alteração no transporte de cargas no aeroporto de Joinville, em Santa Catarina. A medida surge como uma tentativa de mitigar os prejuízos financeiros decorrentes dessa mudança.
Prejuízo Estimado para Joinville De acordo com técnicos do governo catarinense, caso as taxas não sejam revertidas, a cidade poderá acumular um déficit de R$ 130 milhões anuais, o que representa uma perda de aproximadamente R$ 10 milhões por mês. O temor é de que os cofres municipais sejam severamente impactados, dificultando a manutenção de serviços essenciais.
Mudança Abrupta Gera Reação O secretário de governo de Joinville, Gilberto de Souza Leal Júnior, destacou que a decisão de modificar a definição do aeroporto foi tomada de forma inesperada pelos operadores dos portos de Viracopos e Guarulhos, no final de 2023. Segundo ele, a falta de previsibilidade afetou diretamente o planejamento econômico da cidade.
Consequências para a Economia Regional O vereador Diego Machado (PSD-SC) alertou para os riscos que a perda desses recursos pode trazer. Ele ressaltou que muitos municípios já operam com orçamentos apertados e que a redução na arrecadação poderá comprometer ainda mais a situação financeira local. “Todas as verbas que chegam já são destinadas para fins específicos, e ainda corremos o risco de perder 130 milhões”, afirmou.
Alternativa para Reverter o Problema Os especialistas ouvidos pela Comissão afirmam que a solução passa pela reversão da tabela de taxação. Eles alertam que, além do impacto direto nos cofres municipais, a manutenção das novas taxas pode comprometer o Produto Interno Bruto (PIB) da região Sul do Brasil, prejudicando o desenvolvimento econômico local.
Conclusão A decisão de alterar a operação de cargas no aeroporto de Joinville gerou preocupação entre representantes do governo e parlamentares. A possibilidade de um prejuízo expressivo mobilizou lideranças locais e nacionais na busca por soluções que minimizem os impactos negativos. Agora, a expectativa está voltada para a revisão da tabela de taxação, que pode ser essencial para preservar a economia regional.