Trump sugere divisão da Ucrânia e desafia Justiça com plano de deportações
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a fazer declarações polêmicas ao sugerir uma possível divisão territorial da Ucrânia como solução para o conflito com a Rússia. Além disso, reforçou suas promessas de deportação em massa, desafiando a Justiça americana caso seja reeleito em novembro.
Divisão da Ucrânia: uma proposta controversa
Durante um evento de campanha, Trump indicou que pode pressionar Kiev a ceder parte do seu território para encerrar a guerra. A ideia é semelhante ao que Moscou defende, ou seja, o reconhecimento do controle russo sobre regiões ocupadas, como Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson, além da Crimeia, anexada em 2014.
A proposta gerou forte reação internacional. O governo ucraniano rejeitou qualquer negociação territorial, enquanto autoridades da União Europeia e da OTAN classificaram a sugestão como um risco à soberania nacional e um incentivo para futuras invasões por parte da Rússia.
Desafio à Justiça com deportações em massa
Além da polêmica sobre a Ucrânia, Trump prometeu endurecer a política de imigração, dizendo que deportará milhões de imigrantes ilegais caso volte à Casa Branca. Ele destacou que não aceitará interferência da Justiça e que usará órgãos federais, como a Guarda Nacional, para cumprir as deportações.
As declarações preocupam especialistas e advogados, pois podem representar um desafio direto ao sistema judiciário e à separação de poderes nos Estados Unidos. As promessas fazem parte da estratégia de campanha de Trump para atrair o eleitorado mais conservador e reforçar sua postura de linha dura contra a imigração.
Impacto nas eleições americanas
Com essas novas declarações, Trump reafirma sua posição radical em temas internacionais e domésticos. No entanto, a postura pode gerar resistência entre eleitores moderados e aumentar as preocupações da comunidade internacional caso ele volte ao poder.
A disputa presidencial contra Joe Biden se intensifica, e as falas de Trump devem se tornar tema central nos debates sobre política externa, imigração e respeito às leis democráticas nos Estados Unidos.