Economia

A inflação na França ficou abaixo de 1% em fevereiro, marcando a primeira vez em quatro anos

Em fevereiro, a França registrou uma queda significativa na inflação, que ficou abaixo de 1% pela primeira vez em quatro anos. A taxa de inflação harmonizada, medida ajustada para facilitar a comparação com outros países da zona do euro, atingiu 0,9% na comparação anual. Este dado foi confirmado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (INSEE) nesta sexta-feira (14), alinhando-se com as expectativas dos analistas e com a estimativa preliminar divulgada no final do mês passado.

Queda nos Preços de Energia Impulsiona Desaceleração da Inflação

Esse resultado marca a primeira vez desde fevereiro de 2021 que a inflação anual da França ficou abaixo da marca de 1%. No mês anterior, janeiro, a inflação havia sido de 1,8% na comparação anual. A desaceleração observada em fevereiro é atribuída principalmente à queda acentuada nos preços da energia, um fator determinante para a redução no índice geral. Além disso, os custos de serviços, produtos manufaturados e tabaco também aumentaram em um ritmo mais lento, contribuindo para o abrandamento da inflação.

Inflação de Alimentos Apresenta Aceleração Leve

Por outro lado, o INSEE destacou que os preços dos alimentos apresentaram uma ligeira aceleração, o que foi um fator contrário à tendência de desaceleração observada em outros segmentos da economia. O aumento nos custos alimentares foi um dos principais responsáveis pela ligeira pressão inflacionária observada no mês.

Desempenho Mensal e Expectativas Futuras

No índice mensal, o aumento foi de 0,1% em fevereiro, contrariando a previsão inicial de uma queda de 0,2%. Esse leve aumento mensal reflete a variação de preços nos itens considerados no cálculo do índice, embora a desaceleração anual da inflação continue a ser um reflexo positivo para a economia francesa no curto prazo.

Conclusão

O índice de inflação abaixo de 1% é um alívio para a economia da França, especialmente após um período de inflação elevada. A desaceleração geral dos preços, impulsionada pela queda nos custos de energia, é um sinal positivo para consumidores e empresas, embora a aceleração nos preços dos alimentos ainda seja uma área de atenção. A tendência de queda da inflação pode continuar, desde que os preços da energia permaneçam estáveis, mas as variações nos custos alimentares podem manter um nível de incerteza sobre os rumos da inflação no país.

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