Politica

Maria Elizabeth Rocha assume a presidência do STM como a primeira mulher a ocupar o cargo

Na quarta-feira, 12 de março, Maria Elizabeth Rocha tomou posse como a primeira mulher a presidir o Superior Tribunal Militar (STM). A nomeação histórica representa um marco de 217 anos desde a criação do órgão, em 1808. A ministra assume o cargo com a missão de modernizar a Corte, ao lado do vice-presidente, o ministro tenente brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo. Juntos, eles irão liderar o STM até 2027.

Planos de Modernização e Reformas para o STM

Durante sua posse, Maria Elizabeth destacou suas principais bandeiras, com ênfase na modernização do STM e no avanço da PEC dos militares no Congresso Nacional. A proposta de emenda à Constituição visa impedir que militares da ativa aceitem cargos políticos, uma ideia que a presidente defende com vigor. Ela já havia se manifestado anteriormente contra a participação de militares em cargos políticos, exceto no Ministério da Defesa ou no comando das Forças Armadas, ressaltando que “quando a política entra nos quartéis, a hierarquia sai”.

Diversidade e Inclusão em Espaços de Poder

Outro ponto importante abordado por Maria Elizabeth foi a necessidade de aumentar a diversidade em espaços de poder. Ela fez um apelo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que fosse indicada uma mulher para a vaga no STM que será aberta em abril. Como resposta, Lula nomeou a advogada Verônica Abdalla Sterman, que agora aguarda a aprovação do Senado para ocupar a cadeira no STM.

Carreira e Formação de Maria Elizabeth Rocha

Com uma sólida carreira no STM, Maria Elizabeth já atuou como vice-presidente da Corte entre 2013 e 2015 e é ministra do órgão desde 2007, quando foi indicada por Luiz Inácio Lula da Silva. Natural de Belo Horizonte (MG), ela é graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e possui doutorado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Conclusão

A posse de Maria Elizabeth Rocha na presidência do STM representa um avanço significativo, tanto na história do Tribunal quanto no fortalecimento da representatividade feminina em cargos de liderança no Brasil. Com seu plano de modernização e compromisso com a diversificação no poder, ela se prepara para liderar o STM com foco em mudanças estruturais importantes e reformas que buscam alinhar a Corte às exigências do cenário atual.

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