Politica

Diante do aumento da inflação, Hugo exige maior responsabilidade fiscal do governo

Durante evento realizado em Brasília na quarta-feira (12), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ressaltou a necessidade urgente de o Poder Executivo adotar uma postura mais responsável em relação às finanças públicas. O deputado destacou a importância de controlar a inflação e evitar o impacto negativo da alta dos juros sobre a economia nacional. Para Motta, é impossível promover avanços sociais em um contexto econômico instável, com taxas de juros em constante aumento e um cenário internacional desafiador, especialmente com a chegada de um novo presidente nos Estados Unidos.

“Precisamos pontuar que não será possível promover uma política de evolução social com a inflação descontrolada, com a taxa de juros subindo a cada reunião do Copom, com o dólar batendo os níveis que infelizmente vem batendo, com o cenário internacional desafiador com a eleição do novo presidente americano”, afirmou Hugo Motta, ressaltando que o país precisa adotar uma agenda fiscal mais equilibrada.

Ameaças à economia e o impacto no povo brasileiro

Na visão do presidente da Câmara, a falta de responsabilidade fiscal pode resultar em um período difícil para o Brasil. Ele advertiu que, caso o governo não atenda a essa questão, as taxas de juros descontroladas e a inflação elevada prejudicarão a população brasileira. Hugo Motta foi enfático ao afirmar que a taxa básica de juros, que atualmente está em 13,25% ao ano, tem um efeito negativo no ambiente de negócios, travando os investimentos e dificultando o crescimento econômico.

“Sabemos o quanto ela tem sido danosa, travando investimentos no país”, disse Motta, referindo-se ao impacto que os juros altos têm sobre os planos de crescimento do Brasil. Segundo o deputado, isso deve ser uma prioridade para a gestão pública, a fim de criar um ambiente mais favorável ao desenvolvimento social e econômico.

O Congresso e suas prioridades

Em seu discurso, Hugo Motta também reforçou o compromisso do Congresso Nacional em apoiar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pautas apresentadas, especialmente aquelas voltadas para a economia. No entanto, ele fez questão de ressaltar que o Legislativo possui suas próprias prioridades e que, apesar do diálogo contínuo com o Executivo, o Congresso seguirá suas próprias agendas.

“Vamos, sim, tratar com atenção, com diálogo, o que o Executivo nos traz, mas o Congresso tem sua pauta própria — discutir a eficiência da máquina administrativa, discussão sobre gastos, segurança pública, sustentabilidade, infraestrutura, transição energética”, concluiu o presidente da Câmara.

Conclusão

A cobrança de Hugo Motta reflete a crescente preocupação no cenário político e econômico brasileiro com a necessidade de ajustes fiscais para garantir a estabilidade econômica. Enquanto o governo federal encara um cenário desafiador com inflação e juros elevados, o Congresso Nacional se mantém vigilante, focado em suas próprias prioridades, mas disposto a apoiar a gestão quando necessário. O equilíbrio fiscal continua sendo uma questão central para o futuro econômico do Brasil, e tanto o Executivo quanto o Legislativo precisarão trabalhar juntos para evitar que o país enfrente dificuldades ainda maiores.

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