Amapá se posiciona no STF em relação aos índices ambientais
O Estado Reforça Compromisso com a Preservação e Apresenta Resultados de Redução nos Focos de Calor
Em meio às discussões sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, o estado do Amapá apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma defesa sobre a preservação de suas florestas e a redução dos focos de calor. Na manifestação enviada na última quinta-feira (13), o governo do Amapá apresentou dados que indicam uma redução de 25% nos focos de calor no último ano, como parte de suas ações em defesa do meio ambiente.
Resultados Positivos no Combate às Queimadas
De acordo com os números fornecidos pelo Estado, o número de focos de calor caiu de 2.478 em 2023 para 1.972 em 2024, o que foi descrito como um “resultado expressivo” que reflete o empenho do Amapá em preservar suas áreas naturais. Além disso, o Estado anunciou um programa de combate às queimadas, a ser lançado em 2025, com um orçamento de R$ 45 milhões captados junto ao Fundo Amazônia.
Investimentos Milionários em Ações de Prevenção
O projeto que será iniciado em breve contará com um aporte de aproximadamente R$ 26 milhões, que serão liberados nas próximas semanas para fortalecer a infraestrutura do programa. O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá será o responsável pela implementação das novas ações de prevenção e combate aos incêndios florestais e queimadas não autorizadas, com foco no aumento da frota de veículos operacionais.
Defesa Política e Controvérsias sobre Exploração de Petróleo
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que também é senador pelo Amapá, se posicionou em defesa das ações ambientais do estado, afirmando que o mundo não pode criticar a capacidade do Amapá de preservar o meio ambiente. Alcolumbre, em conjunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trabalha para acelerar a liberação para a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas, um projeto que tem gerado controvérsias dentro do governo. A postura de Lula, que sugeriu que o Ibama estaria dificultando a liberação de projetos, tem gerado tensões com a área ambiental do governo.
Conclusão
O Amapá tem demonstrado, por meio de ações concretas e investimentos substanciais, um compromisso contínuo com a preservação ambiental. No entanto, a tensão entre desenvolvimento econômico e conservação da natureza continua a ser um tema central nas políticas do Estado, especialmente com a exploração de petróleo. O equilíbrio entre as necessidades econômicas e os compromissos ambientais será um desafio importante para o futuro da região. O Amapá se prepara para dar passos significativos em suas políticas de proteção ambiental, enquanto ainda navega pelas complexas questões que envolvem o desenvolvimento da sua economia.