Governo projeta queda no preço da carne em 2025
O Ministério da Fazenda divulgou, nesta quinta-feira (13), uma previsão otimista para o setor de alimentos em 2025, apontando uma queda nos preços de diversos produtos. A estimativa foi feita pela Secretaria de Política Econômica (SPE), que destacou que, entre os itens que devem ter preços mais baixos, estão as carnes, arroz, feijão, alimentos in natura e derivados de soja e leite.
Expectativas para o Mercado de Carnes
A previsão de desaceleração nos preços das carnes é atribuída a dois fatores principais: a reversão no ciclo de abate do gado e o aumento das exportações. Esse cenário promete aliviar a pressão sobre os preços da carne, permitindo uma desaceleração no custo para os consumidores.
Perspectivas Favoráveis para a Produção Agrícola
A análise também destaca o potencial positivo para a produção agrícola nacional, com boas perspectivas climáticas e uma produção agrícola robusta. Essa tendência deverá impactar positivamente no custo de itens como arroz, feijão, leite e outros produtos in natura, ajudando a estabilizar os preços desses alimentos essenciais.
Previsões de Alta para o Trigo
No entanto, nem todos os produtos seguem uma trajetória de queda. O preço do trigo e seus derivados deve sofrer aumento devido à colheita abaixo do esperado em 2024. A baixa oferta de trigo pode refletir em preços mais altos para pães e outros alimentos que utilizam o produto em sua composição.
Aumento Recente dos Preços de Alimentos
Em contraste com a previsão de queda em 2025, os preços dos alimentos subiram 0,96% em janeiro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa alta representa a quinta consecutiva no grupo de Alimentos e Bebidas, com a última queda registrada apenas em agosto de 2024 (-0,44%).
Conclusão
Apesar das recentes altas nos preços dos alimentos, o Ministério da Fazenda aponta para uma estabilização e até redução em 2025, impulsionada por uma série de fatores que incluem boas safras agrícolas e uma desaceleração no mercado de carnes. No entanto, o cenário não é homogêneo, e itens como trigo deverão continuar a apresentar desafios devido à oferta limitada. Essas previsões indicam um possível alívio no orçamento familiar, mas também reforçam a necessidade de monitorar as variáveis econômicas e climáticas ao longo do ano.