Economia

A ANP informou que o preço do etanol aumentou em 24 estados e no Distrito Federal

Na última semana, os preços do etanol hidratado apresentaram alta em 24 estados brasileiros e no Distrito Federal, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Apenas Roraima registrou uma leve redução, e o Amazonas permaneceu com os preços estáveis. A pesquisa foi realizada nos postos de combustíveis de todo o Brasil, onde o preço médio do litro de etanol subiu 1,86%, alcançando R$ 4,37.

Aumento Considerável em São Paulo e no Distrito Federal

São Paulo, o maior estado produtor e consumidor de etanol do Brasil, também observou um aumento significativo no valor do combustível. A cotação média do litro de etanol subiu 2,20%, passando de R$ 4,09 para R$ 4,18. A elevação foi mais acentuada no Distrito Federal, onde o preço teve uma alta de 6,14%, atingindo R$ 4,67 o litro, a maior variação porcentual entre os estados.

Roraima e Amazonas: Situações Contrárias

Enquanto a maioria dos estados viu o preço do etanol aumentar, Roraima apresentou uma pequena queda de 0,2%, com o litro caindo para R$ 5,10. Já o Amazonas se manteve estável, sem qualquer variação significativa nos valores registrados na semana anterior.

Diferenças Regionais no Preço do Etanol

A pesquisa também revelou consideráveis disparidades nos preços entre os estados. O menor preço registrado foi de R$ 3,43 por litro, em São Paulo, enquanto o valor mais alto foi encontrado no estado, com um litro de etanol custando R$ 6,07. Em termos de preço médio, o Amapá liderou com R$ 5,47 por litro, enquanto Mato Grosso do Sul teve o valor médio mais baixo, com R$ 4,07.

Conclusão

O aumento nos preços do etanol reflete uma realidade diversa pelo Brasil, com variações significativas de estado para estado. Embora alguns locais tenham observado reduções ou estagnações, como em Roraima e Amazonas, a tendência geral é de aumento nos preços. Esse cenário pode afetar diretamente os consumidores, especialmente em estados como o Distrito Federal, onde o impacto foi mais expressivo. A constante oscilação nos preços reflete os desafios do setor, que depende de diversos fatores, incluindo a produção local, o mercado internacional e as políticas de combustíveis.

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