O governo diminui o limite de alimentos ultraprocessados na merenda escolar para 15%
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, no último dia 4, uma importante medida para melhorar a qualidade da alimentação nas escolas públicas. Durante evento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o governo decidiu reduzir o limite de alimentos processados e ultraprocessados no cardápio escolar de 20% para 15%. A mudança visa promover uma alimentação mais saudável para os mais de 40 milhões de estudantes que dependem da alimentação escolar em todo o Brasil.
Em seu discurso, Lula ressaltou que a comida oferecida nas escolas deve ser não apenas saudável, mas também saborosa e acessível. “A comida tem que ser saudável e gostosa. Saudável, de qualidade e barata”, afirmou o presidente, destacando a importância da refeição escolar na formação de hábitos alimentares saudáveis desde cedo.
Projeções para o futuro da alimentação escolar
O governo também traçou planos ambiciosos para os próximos anos. A previsão é que, em 2026, o limite de alimentos ultraprocessados na merenda escolar seja reduzido ainda mais, para 10%. Essa meta reflete a intenção de melhorar a qualidade da alimentação nas escolas e promover hábitos alimentares mais saudáveis entre os jovens.
Para garantir a implementação dessas mudanças, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) contará com um orçamento de R$ 5,3 bilhões em 2024. Desse total, pelo menos 30% dos alimentos adquiridos serão provenientes da agricultura familiar, o que também reforça a estratégia de incentivar a produção local e promover uma alimentação mais nutritiva e sustentável.
Capacitação e investimento em qualidade alimentar
Além da redução no limite de ultraprocessados, o evento também marcou o lançamento do Projeto Alimentação Nota 10. Esta nova iniciativa tem como objetivo capacitar merendeiras e nutricionistas do Pnae, oferecendo treinamento em segurança alimentar e nutricional. O investimento na formação desses profissionais será de R$ 4,7 milhões e visa garantir que os alimentos servidos nas escolas sejam não apenas adequados, mas também preparados de forma segura e nutricionalmente equilibrada.
Conclusão
A medida adotada pelo governo reflete um compromisso com a saúde pública e o bem-estar dos estudantes brasileiros. Ao reduzir o limite de alimentos processados nas escolas, o governo busca não apenas melhorar a qualidade das refeições oferecidas, mas também incentivar um estilo de vida mais saudável, desde a infância. Com o apoio de programas como o Pnae e o Projeto Alimentação Nota 10, o Brasil dá um passo importante para garantir que todos os estudantes tenham acesso a uma alimentação mais nutritiva, equilibrada e que respeite o direito humano à dignidade e à saúde.