Divisão entre bolsonaristas se intensifica após votos em Marcel van Hattem
Visando as eleições de 2026, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende barrar candidatos suspeitos de envolvimento com o crime organizado, como milícias, mesmo sem condenação. A Corte quer consolidar esse entendimento, seguindo um precedente de 2023, quando impediu a candidatura de um vereador de Belford Roxo (RJ) com base em indícios de participação criminosa.
O objetivo é evitar a formação de uma “bancada do crime” no Congresso, cruzando dados para identificar candidatos financiados por facções ou eleitos por coação. A medida, apesar de considerada um avanço no combate ao crime eleitoral, pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) por afetar o princípio da presunção de inocência.