Trump cumpre promessas anti-imigração e altera políticas adotadas por Biden
No dia 20 de janeiro de 2025, Donald Trump assumiu oficialmente o cargo de 47º presidente dos Estados Unidos, e desde então tem cumprido suas promessas feitas durante a campanha eleitoral, assinando uma série de decretos que alteram drasticamente as políticas de imigração implementadas por seu antecessor, Joe Biden. As ações visam endurecer o controle sobre a imigração ilegal e aumentar as restrições à entrada de estrangeiros no país.
Medidas de Endurecimento no Controle de Fronteiras
Entre as principais mudanças assinadas por Trump, destaca-se a revogação do programa CBP One, que permitia aos migrantes agendar um horário para entrar legalmente nos Estados Unidos. O programa, que facilitava o processo de entrada para algumas categorias de imigrantes, foi desativado por Trump como parte de sua promessa de reforçar a segurança nas fronteiras.
Além disso, o novo presidente declarou situação de emergência nacional na fronteira com o México, o que aumenta o controle sobre as entradas ilegais e permite uma maior mobilização de recursos e esforços para impedir a imigração clandestina. Esse movimento é uma das promessas mais destacadas da sua campanha, na qual Trump assegurou que implementaria uma “campanha de deportação” sem precedentes na história americana.
Suspensão de Programas de Refugiados e Aumento da Fiscalização
Outras ações de impacto imediato incluem a suspensão por 90 dias do Programa de Admissão de Refugiados, uma política defendida por Biden como parte de um esforço para reverter as políticas mais rígidas de Trump, mas que agora está temporariamente interrompida. A medida visa intensificar a revisão e os requisitos para a entrada de refugiados no país, um passo significativo para tornar mais difícil a entrada de pessoas que buscam asilo nos Estados Unidos.
Além disso, Trump anunciou que as autoridades de imigração terão autorização para prender imigrantes ilegais em escolas e igrejas, locais que anteriormente eram considerados “sensíveis” e, por isso, protegidos de fiscalização direta. Essa mudança pode gerar uma grande controvérsia, já que grupos de direitos humanos defendem que essas áreas devem permanecer como zonas de proteção para indivíduos vulneráveis.
Repercussão das Ações de Trump: Impacto Interno e Internacional
As ações de Trump imediatamente repercutiram dentro e fora dos Estados Unidos. Enquanto seus apoiadores celebram as medidas como uma forma de reforçar a soberania e proteger o país contra a imigração ilegal, críticos apontam que essas políticas podem aumentar ainda mais a polarização interna, além de afetar negativamente a imagem dos EUA em relação a direitos humanos e acolhimento de refugiados.
No cenário internacional, países vizinhos como o México e várias organizações internacionais de defesa de direitos humanos podem se posicionar contra essas mudanças, uma vez que o endurecimento da fiscalização e a suspensão de programas de admissão têm implicações diretas para os migrantes que tentam chegar aos Estados Unidos em busca de uma vida melhor.
Conclusão
O início do segundo mandato de Donald Trump é marcado por um claro retorno às políticas nacionalistas e protecionistas que definiram sua primeira gestão. Ao reverter as políticas de imigração de Biden, o presidente busca reafirmar suas promessas de campanha, com um foco na segurança das fronteiras e no controle mais rígido da imigração ilegal.
Se por um lado as medidas agradam seus eleitores, que buscam uma maior proteção contra a imigração indesejada, por outro lado, elas geram tensões políticas e sociais dentro do país e no exterior. O impacto dessas mudanças será sentido nos próximos meses, à medida que Trump enfrenta o desafio de equilibrar suas promessas com as necessidades e realidades de um país cada vez mais dividido sobre o tema da imigração.