Economia

Febraban desmente boatos e reforça que Pix continua gratuito e sem mudanças

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) emitiu um alerta nesta semana para desmentir informações falsas que circulam nas redes sociais e aplicativos de mensagens sobre supostas mudanças no funcionamento do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Entre os boatos, está a afirmação de que o serviço deixaria de ser gratuito para pessoas físicas, o que foi categoricamente negado pela entidade.

Boatos geram confusão entre usuários

Nos últimos dias, mensagens alegando que o Pix passaria a ter tarifas para transferências ou que sofreria alterações em suas funcionalidades foram amplamente compartilhadas. Segundo a Febraban, essas informações não têm qualquer fundamento e podem gerar insegurança entre os usuários do sistema, que já se consolidou como um dos principais métodos de pagamento no Brasil.

“O Pix permanece gratuito para pessoas físicas e estáveis em sua operação. Reforçamos que qualquer informação oficial sobre o sistema será sempre divulgada pelo Banco Central ou pelas instituições financeiras autorizadas”, declarou a Febraban em nota.

O impacto das fake news no sistema financeiro

O Pix, lançado em 2020, revolucionou o mercado de pagamentos no Brasil, oferecendo uma alternativa prática e sem custos para transferências instantâneas. Atualmente, mais de 150 milhões de brasileiros utilizam o sistema regularmente, o que o torna um alvo frequente de desinformação.

Especialistas apontam que fake news relacionadas ao sistema financeiro podem minar a confiança dos consumidores e dificultar a adoção de tecnologias inovadoras. Além disso, boatos como esses são frequentemente utilizados por golpistas para enganar usuários desavisados.

“Mensagens falsas criam uma atmosfera de desconfiança e podem ser exploradas para aplicar golpes, como phishing, onde o usuário clica em links maliciosos pensando se tratar de informações oficiais”, explicou um analista de segurança digital.

Posição do Banco Central

O Banco Central também reforçou que não há qualquer intenção de mudar as condições de uso do Pix para pessoas físicas. O sistema continuará gratuito para transferências entre contas individuais e para o pagamento de boletos e serviços básicos.

“A gratuidade do Pix para pessoas físicas é um dos pilares do sistema, garantindo sua acessibilidade e amplo alcance. Qualquer alteração seria amplamente comunicada com antecedência por meio de canais oficiais”, declarou a instituição.

Como identificar informações falsas

Para evitar a disseminação de notícias falsas, a Febraban orienta os consumidores a:

  • Verificar se a informação foi divulgada por fontes confiáveis, como o site oficial do Banco Central ou dos bancos.
  • Desconfiar de mensagens alarmistas ou que contenham erros de gramática e ortografia.
  • Evitar compartilhar informações antes de confirmar sua veracidade.
  • Consultar diretamente a instituição financeira em caso de dúvidas.

Golpes envolvendo Pix: um alerta constante

Além das fake news, o Pix também é alvo de diversas fraudes, como links falsos para cadastrar chaves ou mensagens solicitando pagamentos urgentes. A Febraban reforça que o Banco Central ou os bancos nunca pedem dados pessoais por mensagens ou ligações.

Cenário futuro e combate à desinformação

Para evitar novos episódios de desinformação, a Febraban afirmou que intensificará campanhas educativas sobre o Pix e outros serviços bancários. A entidade também pediu que os usuários tenham cautela ao lidar com mensagens de fontes desconhecidas.

Conclusão

O Pix permanece como um sistema gratuito, seguro e acessível para a população brasileira. A Febraban e o Banco Central seguem empenhados em combater a disseminação de notícias falsas e garantir a transparência no uso dessa tecnologia. Consumidores devem se informar por meio de canais confiáveis e manter-se atentos às práticas de segurança para aproveitar plenamente os benefícios do Pix.

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