Presidente do PL afirma que Marçal não terá condições de concorrer com Bolsonaro nas eleições de 2026
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou em uma recente entrevista que Marcos Marçal, embora tenha um papel relevante dentro da legenda, não terá condições de competir com Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2026. Segundo Valdemar, o ex-presidente Bolsonaro continua sendo a figura central e a maior força política dentro do partido, além de contar com um apoio sólido de sua base eleitoral.
Foco no retorno de Bolsonaro
Valdemar Costa Neto foi enfático ao afirmar que o PL está focado no retorno de Bolsonaro para as próximas eleições, considerando-o como a principal aposta do partido. Bolsonaro, que já governou o Brasil de 2019 a 2022, mantém um forte apelo entre seus eleitores, principalmente entre os mais conservadores e religiosos, segundo o presidente do PL. Para Valdemar, a popularidade de Bolsonaro ainda é inigualável dentro do cenário político atual.
“A base de apoio que Bolsonaro construiu ao longo de sua carreira é difícil de ser replicada”, afirmou Valdemar. Ele destacou que o ex-presidente possui uma conexão direta com o eleitorado que, mesmo após deixar o cargo, continua a ser um dos maiores apoiadores de suas ideias e propostas.
O papel de Marcos Marçal no partido
Marcos Marçal, empresário e influenciador digital, foi cogitado por alguns analistas políticos como uma possível nova liderança dentro do PL, especialmente por sua habilidade em mobilizar seguidores nas redes sociais e no meio digital. No entanto, para Valdemar, apesar de Marçal ter um papel relevante na legenda e ser visto como uma nova voz dentro do partido, ele ainda está muito distante de ter o peso político necessário para competir com Bolsonaro em uma disputa eleitoral.
Valdemar explicou que Marçal possui qualidades e potencial para crescer no cenário político, mas que isso levará tempo. “Ele é uma peça importante no partido, mas não podemos comparar sua trajetória com a de Bolsonaro, que tem décadas de vida pública e uma experiência que Marçal ainda precisa conquistar”, declarou.
Desafios para 2026
O PL já começa a estruturar sua estratégia para 2026, com a expectativa de que Bolsonaro retome o protagonismo nas eleições. No entanto, Valdemar Costa Neto reconhece que há desafios pela frente, especialmente com o fortalecimento de outras figuras políticas e a formação de novas alianças. O cenário político em 2026 será disputado, mas o presidente do PL acredita que o partido, com Bolsonaro à frente, tem uma grande chance de conquistar a presidência novamente.
“O que estamos construindo agora é uma plataforma forte para 2026. Sabemos que Bolsonaro é o nome mais forte, e ele terá todo o apoio do partido para voltar ao Palácio do Planalto”, disse Valdemar.
Bolsonaro e o futuro do PL
O retorno de Bolsonaro à cena política, após os desafios que enfrentou ao deixar a presidência, incluindo processos judiciais e investigações, não diminuiu seu prestígio dentro do PL. Pelo contrário, Valdemar acredita que o ex-presidente saiu ainda mais forte dessas situações e que está preparado para uma nova corrida eleitoral. O presidente do PL ressalta que o partido está unificado em torno de Bolsonaro e que não há divisões internas em relação à liderança.
“O PL está mais unido do que nunca. Nosso foco é garantir que Bolsonaro tenha todas as condições de disputar e vencer as próximas eleições”, afirmou.
Impacto nas eleições estaduais
Além da disputa presidencial, Valdemar Costa Neto também mencionou que o PL está de olho nas eleições estaduais e municipais, e que Bolsonaro terá um papel importante na formação de alianças e na escolha de candidatos para governos estaduais e prefeituras em 2026. “Ele é o grande nome do partido e será decisivo também nas campanhas locais”, concluiu.
Conclusão
Enquanto Marcos Marçal continua a ganhar relevância no meio político, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deixa claro que Jair Bolsonaro ainda é a principal força do partido. Com a aproximação das eleições de 2026, o PL está se mobilizando para garantir o retorno de Bolsonaro à presidência, acreditando que sua base eleitoral e seu carisma o colocam em uma posição privilegiada na disputa. Marçal, apesar de ser uma figura emergente, terá que trilhar um caminho mais longo antes de competir em pé de igualdade com o ex-presidente.