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Mansão de Collor em Campos do Jordão é penhorada por dívida milionária

O ex-presidente Fernando Collor de Mello, que enfrenta uma série de processos e dificuldades financeiras, viu um de seus imóveis mais valiosos ser penhorado para o pagamento de dívidas. A mansão localizada em Campos do Jordão, um dos destinos turísticos mais nobres e valorizados de São Paulo, foi penhorada por determinação judicial. O imóvel, que é avaliado em milhões de reais, faz parte do patrimônio de Collor que está sob pressão devido às suas pendências com a Justiça e com credores.

Imóvel de luxo penhorado

A mansão em questão, situada em um dos bairros mais sofisticados da cidade serrana, foi penhorada como parte de um processo relacionado a uma dívida milionária que Fernando Collor teria acumulado ao longo dos anos. O ex-presidente, que foi condenado por corrupção passiva em decisões recentes, tem enfrentado uma série de dificuldades financeiras, e esse imóvel é considerado um dos bens mais valiosos de sua vasta fortuna. Estima-se que a propriedade em Campos do Jordão esteja avaliada em aproximadamente R$ 8 milhões.

A penhora foi autorizada pela Justiça para garantir o pagamento de uma dívida que já se arrasta há vários anos, e que envolve processos de natureza cível e tributária. Além disso, a mansão não é o único bem de Collor sob risco de ser confiscado para a quitação de suas pendências judiciais. Outros imóveis e bens de alto valor também estão na mira das autoridades e credores.

Detalhes da mansão em Campos do Jordão

Localizada em uma área nobre e cercada por verde, a mansão de Collor em Campos do Jordão possui características de alto luxo, como amplos salões, vista panorâmica das montanhas, piscina, quadras esportivas, e uma decoração requintada. A cidade é famosa por abrigar mansões de personalidades da política e do empresariado brasileiro, além de ser um dos destinos preferidos para quem busca refúgio em meio à natureza com clima ameno e requintado.

Ao longo dos anos, o imóvel foi palco de eventos particulares e reuniões políticas, servindo como um refúgio para Collor em meio às suas atividades públicas e empresariais. Agora, porém, o cenário é diferente, e o imóvel poderá ser leiloado para o pagamento das dívidas do ex-presidente.

Dívidas e batalhas judiciais

A penhora da mansão é mais um capítulo na trajetória conturbada de Collor desde sua saída da presidência. O ex-presidente tem enfrentado diversos processos judiciais, muitos relacionados a acusações de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Em 2023, Collor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a uma pena de 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva em um esquema de desvio de recursos da BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras.

A Justiça tem avançado no bloqueio e confisco de bens do ex-presidente como forma de garantir a reparação dos prejuízos causados ao erário. O processo de penhora dos bens de Collor envolve não apenas a Justiça criminal, mas também ações movidas por credores privados e órgãos públicos.

Ao longo dos últimos anos, Collor perdeu o controle sobre vários de seus ativos de luxo. Entre esses bens estão carros, obras de arte, e outros imóveis de valor significativo. A mansão em Campos do Jordão, no entanto, é um dos símbolos mais icônicos da vida luxuosa do ex-presidente.

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