Haddad critica governo Bolsonaro por descaso e atraso na regulamentação de apostas esportivas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro, pelo que ele chamou de “descaso e atraso” na regulamentação das apostas esportivas no Brasil. Segundo Haddad, a falta de uma regulamentação eficaz durante a gestão Bolsonaro resultou em um vácuo legal que permitiu a proliferação de atividades de apostas sem o devido controle e supervisão do Estado.
Em declarações recentes, Haddad enfatizou que a regulamentação das apostas esportivas deveria ter sido tratada com maior seriedade e urgência. “O governo anterior teve a oportunidade de regular o setor de maneira adequada, mas o fez de forma negligente, resultando em uma situação de desordem e falta de clareza legal,” afirmou o ministro.
Haddad destacou que a ausência de regulamentação não só deixou o mercado desprotegido, como também privou o governo de arrecadar recursos significativos que poderiam ter sido gerados por meio de impostos e taxas sobre as apostas. Ele mencionou que, em países onde as apostas são regulamentadas, o setor contribui de maneira substancial para o orçamento público, financiando desde programas sociais até investimentos em infraestrutura.
Desde que assumiu o Ministério da Fazenda, Haddad vem defendendo a implementação de uma regulamentação rigorosa para o setor de apostas esportivas, com o objetivo de garantir a integridade das operações, proteger os consumidores e gerar receitas para o governo. Ele anunciou que o atual governo está acelerando o processo de regulamentação, buscando resolver o problema herdado o mais rápido possível.
A crítica de Haddad ao governo Bolsonaro reflete uma visão de que a falta de ação sobre o tema foi prejudicial para o país, mas ele também se mostrou confiante de que a situação pode ser revertida com a nova abordagem que está sendo implementada. “Vamos colocar ordem no setor e garantir que ele opere dentro da legalidade, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil,” concluiu o ministro.
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