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Inteligência de Israel

Migração forçada da população do enclave é descartada, de antemão, pelo Egito.

A questão que inevitavelmente acompanha a determinação de Israel em avançar suas tropas na Faixa de Gaza é sobre o destino do enclave depois que o objetivo de destruir o Hamas for alcançado.

Um documento elaborado pelo Ministério da Inteligência de Israel e vazado pela mídia israelense dá pistas sobre o que o governo pode cogitar para o território: a realocação de sua população para a Península do Sinai, no Egito.

A questão que inevitavelmente acompanha a determinação de Israel em avançar suas tropas na Faixa de Gaza é sobre o destino do enclave depois que o objetivo de destruir o Hamas for alcançado.

A recomendação de realocar a população palestina para o Egito é antiga e nunca evoluiu para a concretização. Em 2004, enquanto o então premiê israelense Ariel Sharon arquitetava a saída unilateral de Gaza, foi elaborada uma iniciativa que ficou conhecida como Plano Eiland — batizado assim em homenagem ao major Giora Eiland, que era chefe do Conselho de Segurança Nacional.

A proposta visava também à transferência de palestinos de Gaza para o Sinai, em um território cedido pelo Egito, que receberia em troca uma área no sudeste de Israel para a construção de um túnel ligando o Egito à Jordânia. O então presidente, Hosni Mubarak, recusou a ideia.

A versão atual do plano foi sugerida pelo Ministério da Inteligência, que é liderado por Gila Gamliel, do Likud, partido do premiê Benjamin Netanyahu, e tem expressão limitada no governo.

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